O grande atrativo de um veículo de comunicação é que as informações são gratuitas ou de baixo custo e chegam na velocidade da luz. A qualquer hora, em qualquer lugar, pode-se facilmente encontrar informações frescas e gratuitas. A qualquer momento um furo jornalístico pode surgir e render dezenas de matérias. Na mídia regional, a história não é diferente. Ela se baseia também nesses acontecimentos de grande repercussão e aborda, mesmo que em diferentes ângulos, a posição em que seu “patrocinador” se coloca diante de determinado fato. O veículo midiático informa, ou deixa de informar, de acordo com o interesse daquele que o financia.
Hoje, em grande maioria, encontramos jornais locais feitos essencialmente para serem sensacionalistas, que abordam a notícia como um homem apresenta um circo. A apresentação é digna até de objetos que enfatizam, de maneira violenta, o que o apresentador quer dizer. Quando assisto um programa como esse, me surge por vezes, uma pergunta inevitável: quando um meio de comunicação deixa de ser um instrumento a favor da população e passa a se tornar esse circo escancarado? Me pergunto se um programa que não leva o compromisso de transmitir uma notícia a sério e trata o povo como uma plateia de palhaços quer mesmo ser levado a sério. As informações simplesmente deixaram de ser essencialmente para informar e educar o público e passaram a ser mais um produto a ser comercializado de modo apelativo.
À margem deste sensacionalismo todo, encontramos um outro lado da situação, em que as notícias são transmitidas superficialmente, sem grandes investigações. Rápida, sem sal, sem sentimento, sem nada. A repetitividade parece ser a regra unânime nesses meios. Seja no telejornal do meio-dia, ou no jornal das 19 horas, as notícias são as mesmas, chega a ser cansativo.
O jornal de uma região não é encarado como uma ferramenta de transformação, e acredito ser nesse aspecto que eles pecam ao fazer o jornalismo como algo limitado à obrigação. É de conhecimento público em como esse meio tem um enorme potencial de mostrar a população as reais condições em que ela vive.
Algumas dessas mídias regionais ainda não foram monopolizadas pelos grandes meios de comunicação, e é preciso que essa “vantagem” seja usada como um benefício, em que o foco seria justamente nessa diferença de valores. Um telejornalismo conhecido por ser desvinculado de interesses políticos ou econômicos tem muito mais prestígio em uma sociedade que às vezes se cansa dessa rapidez com que as notícias são transmitidas e que buscam cada vez mais o conhecimento de que elas tanto são cobradas.
Hoje, em grande maioria, encontramos jornais locais feitos essencialmente para serem sensacionalistas, que abordam a notícia como um homem apresenta um circo. A apresentação é digna até de objetos que enfatizam, de maneira violenta, o que o apresentador quer dizer. Quando assisto um programa como esse, me surge por vezes, uma pergunta inevitável: quando um meio de comunicação deixa de ser um instrumento a favor da população e passa a se tornar esse circo escancarado? Me pergunto se um programa que não leva o compromisso de transmitir uma notícia a sério e trata o povo como uma plateia de palhaços quer mesmo ser levado a sério. As informações simplesmente deixaram de ser essencialmente para informar e educar o público e passaram a ser mais um produto a ser comercializado de modo apelativo.
À margem deste sensacionalismo todo, encontramos um outro lado da situação, em que as notícias são transmitidas superficialmente, sem grandes investigações. Rápida, sem sal, sem sentimento, sem nada. A repetitividade parece ser a regra unânime nesses meios. Seja no telejornal do meio-dia, ou no jornal das 19 horas, as notícias são as mesmas, chega a ser cansativo.
O jornal de uma região não é encarado como uma ferramenta de transformação, e acredito ser nesse aspecto que eles pecam ao fazer o jornalismo como algo limitado à obrigação. É de conhecimento público em como esse meio tem um enorme potencial de mostrar a população as reais condições em que ela vive.
Algumas dessas mídias regionais ainda não foram monopolizadas pelos grandes meios de comunicação, e é preciso que essa “vantagem” seja usada como um benefício, em que o foco seria justamente nessa diferença de valores. Um telejornalismo conhecido por ser desvinculado de interesses políticos ou econômicos tem muito mais prestígio em uma sociedade que às vezes se cansa dessa rapidez com que as notícias são transmitidas e que buscam cada vez mais o conhecimento de que elas tanto são cobradas.
Jherssyka Mendonça
Estudante de Gastronomia
Ex-aluna de Jornalismo
Ribeirão Preto/SP
Estudante de Gastronomia
Ex-aluna de Jornalismo
Ribeirão Preto/SP
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