Em apenas três semanas como estudante de jornalismo, aprendi que a imprensa é imparcial, mas segue uma linha editorial, e, nos últimos onze anos, ou seja, desde quando comecei a ler, também aprendi que a maioria dos médias, como dizem os portugueses, está voltada para uma certa elite econômica.
Afinal, todo começo de ano, quando a imprensa em geral se refere às contas sazonais dessa época, inicia a notícia com matrícula escolar. Essas palavras ao ver de nossos colegas jornalistas são irmãs de IPTU, IPVA etc. Além de, em seus intervalos comerciais, estar repleta de propagandas de cursinhos pré-universitários mostrando seus alunos, que pagam caro, em verdadeiras festas para comemorar seu ingresso no ensino superior nas principais universidades do país, em cursos como medicina, engenharias, jornalismo e muitos outros com certo prestígio. Parabéns, eles tiveram seus méritos, porém essas pessoas estudaram nos melhores sistemas de ensino, em turmas reduzidas e com professores mais valorizados por seus patrões.
Há uma semana, alguns órgãos de imprensa fizeram grande barulho para divulgar um estudante de colégio particular que passou no vestibular para Harvard, ITA e USP, mas esqueceram de dizer que ele teve apoio para isso.
Entretanto, pouco se vê destaque em alunos de escolas públicas, que vivem em realidades contrárias a estas, conquistando os mesmos objetivos, fato este que incentivaria alunos desanimados. Mostraria que, com esforço e paixão por uma ou duas matérias, é possível cursar o ensino superior em instituições com qualidade.
Falar da nova classe C no sentido econômico deve ter menos relevância que falar dos meios pelos quais as pessoas podem mudar de vida para a melhor.
Afinal, todo começo de ano, quando a imprensa em geral se refere às contas sazonais dessa época, inicia a notícia com matrícula escolar. Essas palavras ao ver de nossos colegas jornalistas são irmãs de IPTU, IPVA etc. Além de, em seus intervalos comerciais, estar repleta de propagandas de cursinhos pré-universitários mostrando seus alunos, que pagam caro, em verdadeiras festas para comemorar seu ingresso no ensino superior nas principais universidades do país, em cursos como medicina, engenharias, jornalismo e muitos outros com certo prestígio. Parabéns, eles tiveram seus méritos, porém essas pessoas estudaram nos melhores sistemas de ensino, em turmas reduzidas e com professores mais valorizados por seus patrões.
Há uma semana, alguns órgãos de imprensa fizeram grande barulho para divulgar um estudante de colégio particular que passou no vestibular para Harvard, ITA e USP, mas esqueceram de dizer que ele teve apoio para isso.
Entretanto, pouco se vê destaque em alunos de escolas públicas, que vivem em realidades contrárias a estas, conquistando os mesmos objetivos, fato este que incentivaria alunos desanimados. Mostraria que, com esforço e paixão por uma ou duas matérias, é possível cursar o ensino superior em instituições com qualidade.
Falar da nova classe C no sentido econômico deve ter menos relevância que falar dos meios pelos quais as pessoas podem mudar de vida para a melhor.
Leonardo Oliveira dos Santos
Estudante de Jornalismo em Ribeirão Preto/SP
Morador em Sertãozinho/SP
Estudante de Jornalismo em Ribeirão Preto/SP
Morador em Sertãozinho/SP
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