domingo, 26 de fevereiro de 2012

Derivado do jornalismo

          Em tempos em que a mídia, e mais propriamente o jornalismo, deveria se encontrar em fase de engrandecimento, evolução, tudo o que vemos são matérias derivadas das assessorias. O que entra em questão não é até que ponto o jornalismo faz parte da assessoria, ou vice e versa, mas o quanto as assessorias têm se tornado consideravelmente grandes.

          À medida que o tempo avançou, o jornalismo de ponta, de excelência, foi perdendo sua força por influências externas, interesse político. E agora ganhou uma “nova roupagem” que vai de encontro aos princípios éticos da profissão. Mas, pensando a fundo nisso, o que é melhor? Lutar pela liberdade de expressão, por uma ideologia, talvez já vencida, ou ir a favor da maioria? Não é nenhum tipo de “xenofobia” não, meu caro! Afinal, nessa profissão tem espaço pra todos.

          No entanto, o que seria necessário para que os meios de comunicação não se massificassem tanto? Perdoe-me usar de meu saudosismo, mas houve uma época em que se lutava por uma existência propriamente dita e, infelizmente, nesse caso, a história não irá se repetir.

Miriam Brotto
Estudante de Jornalismo
Ribeirão Preto/SP

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