quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A indústria cultural em seu principal papel: gerar conteúdo sem utilidade pública

          Quem se interessa pela vida de uma “ex-celebridade” instantânea que ganhou peso depois de ter sido símbolo sexual de um reality show famoso no mundo todo? E pela vida de um jovem que hoje tem seu nome ligado ao envolvimento com drogas e pichação em vias públicas da nossa pátria amada? A grande maioria, eis a resposta.

          A massa consome todo esse conteúdo produzido, todo o fast food, segue tendências, frequenta shows que trazem consigo, intencionalmente, tendências, ideologias, estilos e, assim, acabam ganhando milhões de seguidores assíduos e fiéis consumidores do modismo vazio e passageiro.

          O ponto de vista exposto nesse texto representa minha visão acerca da nossa era, o presente, quando grande parte dos jovens, maiores consumidores de todo esse conteúdo produzido, são levados a fazer parte de tudo sem questionamento, devorando produtos tecnológicos produzidos em grande escala, “entrando na dança” da grande indústria musical e devorando simbologias.

          É inevitável não entrar na dança ou apenas fechar os olhos para tudo, mas é possível não se deixar levar por essa tendência a subordinação, não ser escravo dessa indústria.

Karen Fabiane da Conceição
Estudante de Jornalismo
Ribeirão Preto/SP

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