quarta-feira, 10 de outubro de 2012

A imparcialidade dos meios de comunicação nas eleições

          Alguns dizem que o jornalismo tem de ser imparcial, dar a noticia ouvindo sempre os dois lados da historia e deixar que seus leitores, ouvintes e telespectadores tirem suas próprias conclusões com base nas informações passadas, sem colocar suas opiniões e sua subjetividade em pauta. Por outro lado, há quem, além de achar isso impossível, julga não ser correto, pois, como formadores de opinião, devemos, sim, por obrigatoriedade, nos posicionar nas matérias que fazemos.

          Um bom exemplo de como isso pode render bons resultados é a jornalista Rachel Sherazade, que, depois de expor sua opinião sobre o carnaval como apresentadora de um jornal regional da Paraíba no SBT, foi promovida a apresentadora nacional na emissora.

          Mas até onde essas opiniões são dadas pelo profissional de jornalismo ou “impostas” pelo meio de comunicação em que este presta serviço, com base nos interesses comerciais da empresa? Essa é uma questão a que a população deveria ficar ligada, principalmente quando, a partir dessas informações, se é cobrada uma decisão, como no caso das eleições, pois infelizmente a maioria dos meios não cumpre com seu papel de informar e até dar opinião com ética, sem interesses, e algumas vezes orientam seus membros a escreverem ou falarem apenas aquilo que lhe convém. Esses jogos de interesse acontecem constantemente, e não só nacionalmente, mais na nossa região também.

          Se liga cidadão e tire suas conclusões.

Janaína Pastori
Estudante de Jornalismo
Ribeirão Preto/SP

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