A mídia do interior tende a ser pasteurizada. Poucos veículos se preocupam em valorizar os símbolos locais, como os costumes, a culinária, os “causos”, a música, a história, a literatura, a arte, os personagens e a importância do município ou da região em acontecimentos históricos como guerras, revoluções, descobertas científicas e a atuação política de seus habitantes ilustres.
Muitas cidades interioranas têm uma história riquíssima que acaba se perdendo porque as pessoas mais velhas morrem e as mais jovens não se interessam em preservar as tradições. Pode parecer saudosismo, mas não é. Um dos vínculos mais fortes entre um veículo de comunicação e uma comunidade é o respeito pela história comum.
Isto custa caro, exige profissionais competentes e significa horas de programação local, o que acabou se tornando um problema para as emissoras de rádio. É mais fácil e lucrativo juntar-se a uma das redes “sat” e retransmitir programas de São Paulo ou de outras capitais que nada têm a ver com o universo local.
Muitas cidades interioranas têm uma história riquíssima que acaba se perdendo porque as pessoas mais velhas morrem e as mais jovens não se interessam em preservar as tradições. Pode parecer saudosismo, mas não é. Um dos vínculos mais fortes entre um veículo de comunicação e uma comunidade é o respeito pela história comum.
Isto custa caro, exige profissionais competentes e significa horas de programação local, o que acabou se tornando um problema para as emissoras de rádio. É mais fácil e lucrativo juntar-se a uma das redes “sat” e retransmitir programas de São Paulo ou de outras capitais que nada têm a ver com o universo local.
Carlos Nascimento
Jornalista, âncora do SBT
São Paulo/SP
Jornalista, âncora do SBT
São Paulo/SP
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