quinta-feira, 9 de junho de 2011

Analisando a mídia

          É difícil pararmos para observar o problema por trás de nossas fontes de informação. Mas se fizéssemos uma breve pausa para analisarmos os meios mídiáticos-televisão, impressos e internet, veríamos o que, para mim, parece notório. A imprensa, em sua maioria, “sobrevive” da tríade “progresso tecnológico, sexo e morte”, que lhe garante sua estadia e posição elevada nas pesquisas de opinião. Isso faz com que a lei da oferta e da procura engrene, pois, assim, a mídia oferece ao público aquilo que ele quer ver. Em troca, o público lhe dá a audiência desejada.

         Mas o que entra em questão não é quanta audiência se ganha ou perde, mas conteúdo, que deixa a desejar. O seu papel funcional deixa de ser exercido e o que resta é falta de comprometimento e respeito com o público. Infelizmente, esse problema atinge não só a imprensa regional, mas algumas das grandes emissoras e empresas pioneiras em jornalismo impresso.

          Desta forma, os jornais colaboram para a criação e manutenção de indivíduos “narcotizados”, apáticos, apolíticos. Seres inertes, incapazes de digerir quaisquer informações que sejam de cunho político, econômico, culturais e de fato, informativos.

          A mídia, de uma forma geral, precisa rever suas linhas editoriais, inovar, buscar, através do seu “poder”, atrair leitores, o público como um todo para um âmbito cultural e, claro, informativo, desde que sejam informações relevantes, às quais, eu, como leitora, sinta prazer em ler ou assistir.

Miriam Brotto
Estudante de Jornalismo
Ribeirão Preto/SP

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