sábado, 7 de maio de 2011

Até que ponto pode existir o fanatismo?

          Meus caros, inicio este texto para questinar sobre o fanatismo dentro do esporte. Para ser mais exato, no futebol. Sou um apaixonado também por essa área, mas a necessidade de ser imparcial é de suma importância para um bom rendimento de todos os profissionais envolvidos.

          Gostaria de afirmar que, durante os últimos anos, acompanhei diversos jogos de futebol ouvindo a crônica esportiva da cidade de Ribeirão Preto. É apaixonante ouvir a vibração de um gol do Comercial, do Botafogo. A tonalidade da voz muda, e, mesmo à distância do local da partida, fica fácil sentir-se dentro de um Palma Travassos ou no Santa Cruz. Porém, acredito que o fanatismo de muito profissionais (torcedores) acaba sendo exagerado.

          É claro que, durante muito tempo fazendo jogos de um time apenas, como acontece conosco na nossa região, é dificil controlar a emoção, a empolgação. Mas entendo que seja importante saber dividir o lado torcedor com o lado profissional.

          Darei um exemplo: quem tem o microfone à disposição, tem, ao mesmo tempo, o poder de provocar, prover brigas e incentivar os torcedores (ouvintes) a gerar confusões, baseando-se no que estão escutando na transmissão. Por isso, acredito que o fanatismo e o profissionalismo não devem caminhar juntos.

Adriano Freitas
Estudante de Jornalismo
Ribeirão Preto/SP

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