Trecho de mais um capítulo do livro “Jornalismo Regional: estratégias de sobrevivência em meio às transformações da imprensa”. O texto abaixo compõe um dos capítulos, escrito pelo jornalista Rubens Zaidan.
No tempo das aparências, da sociedade do espetáculo, os jornais impressos se adaptam à concorrência da mídia eletrônica. A ordem é não deixar o consumidor privado de cores, com fotos em profusão, texto curto, uma explicação visualizada e mastigada. A preocupação é com aquele que diz não ter tempo para se informar e precisa ser conquistado. Ler com prazer, sem precisar sofrer muito para digerir a informação, se transformou em norma dominante no tempo dos infográficos e dos tecnocratas da comercialização de anúncios: no reinado do “Senhor Mercado”, os jornais estão se adaptando para conquistar o consumidor e sobreviver à roda-viva em que nos meteu, para o bem e para o mal, o desenvolvimento tecnológico. E com a imprensa regional não tem sido diferente, embora não seja a primeira vez, em sua história recente, que passa por uma fase de transformação importante.
(...)
As novidades tecnológicas, como sempre, provocam mudanças imediatas, enquanto os avanços no conteúdo demoram mais para chegar. Mas as novas situações/limite que surgiram exigem avaliação crítica. Uma das tendências da imprensa escrita, que em alguns veículos já se transformou em norma, é conceder sempre mais espaço para fotos e gráficos, em detrimento do texto. O perigo é essa tendência/norma se transformar em dogma, sob o pretexto de disputar nichos de audiência/leitura com a internet ou se adaptar à convergência das mídias. É certo que um jornal diário não pode ter só grandes reportagens, nem só noticias ligeiras, iguais às da internet e da televisão. Com um pouco de bom senso, sempre de olho nas informações de maior relevância social, o correto é preservar o espaço da informação qualificada e pertinente.
(...)
Quem trabalha no interior ou na capital, independente da mídia, deve sempre ficar do lado do leitor, da democracia, das grandes campanhas sociais e prestar atenção nas demandas da comunidade. Por isso, além de sensibilidade e preparo técnico, o profissional da imprensa deve ser comprometido eticamente com valores básicos da cidadania, com a Declaração Universal dos Direitos do Homem. Única forma de garantir o exercício de um jornalismo de conteúdo e com responsabilidade social – postura que vale para o exercício da profissão em qualquer mídia.
No tempo das aparências, da sociedade do espetáculo, os jornais impressos se adaptam à concorrência da mídia eletrônica. A ordem é não deixar o consumidor privado de cores, com fotos em profusão, texto curto, uma explicação visualizada e mastigada. A preocupação é com aquele que diz não ter tempo para se informar e precisa ser conquistado. Ler com prazer, sem precisar sofrer muito para digerir a informação, se transformou em norma dominante no tempo dos infográficos e dos tecnocratas da comercialização de anúncios: no reinado do “Senhor Mercado”, os jornais estão se adaptando para conquistar o consumidor e sobreviver à roda-viva em que nos meteu, para o bem e para o mal, o desenvolvimento tecnológico. E com a imprensa regional não tem sido diferente, embora não seja a primeira vez, em sua história recente, que passa por uma fase de transformação importante.
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As novidades tecnológicas, como sempre, provocam mudanças imediatas, enquanto os avanços no conteúdo demoram mais para chegar. Mas as novas situações/limite que surgiram exigem avaliação crítica. Uma das tendências da imprensa escrita, que em alguns veículos já se transformou em norma, é conceder sempre mais espaço para fotos e gráficos, em detrimento do texto. O perigo é essa tendência/norma se transformar em dogma, sob o pretexto de disputar nichos de audiência/leitura com a internet ou se adaptar à convergência das mídias. É certo que um jornal diário não pode ter só grandes reportagens, nem só noticias ligeiras, iguais às da internet e da televisão. Com um pouco de bom senso, sempre de olho nas informações de maior relevância social, o correto é preservar o espaço da informação qualificada e pertinente.
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Quem trabalha no interior ou na capital, independente da mídia, deve sempre ficar do lado do leitor, da democracia, das grandes campanhas sociais e prestar atenção nas demandas da comunidade. Por isso, além de sensibilidade e preparo técnico, o profissional da imprensa deve ser comprometido eticamente com valores básicos da cidadania, com a Declaração Universal dos Direitos do Homem. Única forma de garantir o exercício de um jornalismo de conteúdo e com responsabilidade social – postura que vale para o exercício da profissão em qualquer mídia.
Rubens Zaidan
Jornalista
Ribeirão Preto/SP
Jornalista
Ribeirão Preto/SP
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