A luta das emissoras pelo furo jornalístico já existe há um bom tempo, produzindo altos fatores de estímulo para os novatos e experientes formadores de opinião. Podemos afirmar que uma guerra declarada entre os canais de comunicação é travada sempre que uma catástrofe ou um assassinato vem à tona, ou escapa pelas línguas de sempre.
O principal problema é quando a notícia não é apurada corretamente pelos responsáveis, que estão mais preocupados com o canal adversário, por medo de serem passados para trás, do que ouvir os dois lados do assunto, as testemunhas e seguir o plano correto de divulgação da notícia.
Tudo isso por simples denominadores comum: a audiência, o poder e a obrigação de sempre cumprir ordens de seus superiores, que estão sempre em cima com palavras ameaçadoras, superiores esses nem sempre formados, quadrados em inovação, cegos com a evolução da informação.
E o principal prejudicado nesse tiroteio entre cegos é o leitor, pois com a pressa pela notícia fresca e “eficaz”, acaba engolindo uma historinha feita nas coxas, que não faz mais nenhuma criança dormir.
Rodrigo Santos
Estudante de Jornalismo
Ribeirão Preto/SP
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