Presenciei, recentemente, uma discussão acalorada na qual uma senhora de 70 anos de idade se mostrava indignada com a comemoração do feriado de Tiradentes. Pouco entendi de sua aversão a esta figura até que ela citou, finalmente, que havia visto uma matéria na Veja, taxando-o como arruaceiro, mentiroso, charlatão.
Pesquisando, encontrei a matéria publicada na revista. Trata-se de um resumo do capítulo de um livro do historiador José Murilo de Carvalho “A Formação das Almas”, escrito pelo jornalista Roberto Pompeu de Toledo. Tal resumo faz apenas um esboço, com mínimo poder de persuasão, sobre as dúvidas levantadas no livro. Obviamente, todos os heróis da história mundial são pintados com detalhes surreais a fim de nos fazer crer em modelos idealizados de bondade, boa conduta e altruísmo. Porém, não cabe crucificar um herói nacional sem expor nenhuma evidência, apenas para obter uma matéria de capa polêmica e baseada no gancho, pois a matéria foi publica na edição de 25 de abril de 2007.
O que mais espanta é justamente a data. A matéria foi publicada há cinco anos e não foi esquecida. É tratada como verdade incontestável. A questão é até quando uma revista com pouca credibilidade, que tem compromisso com a vendagem e não com a verdade, continuará tendo tamanha credibilidade?
Confira o artigo de Roberto Pompeu de Toledo no link abaixo:
Pesquisando, encontrei a matéria publicada na revista. Trata-se de um resumo do capítulo de um livro do historiador José Murilo de Carvalho “A Formação das Almas”, escrito pelo jornalista Roberto Pompeu de Toledo. Tal resumo faz apenas um esboço, com mínimo poder de persuasão, sobre as dúvidas levantadas no livro. Obviamente, todos os heróis da história mundial são pintados com detalhes surreais a fim de nos fazer crer em modelos idealizados de bondade, boa conduta e altruísmo. Porém, não cabe crucificar um herói nacional sem expor nenhuma evidência, apenas para obter uma matéria de capa polêmica e baseada no gancho, pois a matéria foi publica na edição de 25 de abril de 2007.
O que mais espanta é justamente a data. A matéria foi publicada há cinco anos e não foi esquecida. É tratada como verdade incontestável. A questão é até quando uma revista com pouca credibilidade, que tem compromisso com a vendagem e não com a verdade, continuará tendo tamanha credibilidade?
Confira o artigo de Roberto Pompeu de Toledo no link abaixo:
Susana Santos
Estudante de Jornalismo
Ribeirão Preto/SP
Estudante de Jornalismo
Ribeirão Preto/SP
A revista Veja é especialista em lançar matérias explosivas e sem nenhum sentido!
ResponderExcluirCabe ao leitor avaliá-las e decidir se acredita ou não em tamanha RIDICULARIDADE.
Triste é que a maioria dos leitores não tem conhecimento para discernir realidade de verdades construídas.
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