No Jornal A Cidade, de Ribeirão Preto, de 20 de abril, há uma daquelas fotos que sintetizam a parte escrita da matéria, algo raro de se ver em nossos jornais da região, inclusive no próprio A Cidade.
A imagem, de Weber Sian, mostra, em teleangular, um “close" semelhante às fotos tiradas com câmeras parecidas com bazucas. No primeiro plano, uma bota, a do pé direito. No plano dois, um policial tomando nota do "delito", ao lado de uma motocicleta caída ao chão e, atrás do representante legal, há "AV BRA" (em referência à Avenida Brasil) na parede.
Com essa imagem, todas as informações necessárias a respeito do acidente de um motoqueiro estão presentes. O motoqueiro é Rogério Gonçalves, que perdeu parte da perna direita em acidente na Avenida Brasil, em Ribeirão Preto (a perna foi cortada à altura do joelho durante a colisão com uma caminhonete).
Já foi o tempo em que se aguardava a publicação de seu jornal local favorito para ver as matérias e as fotografias relacionadas. O leitor regional atual exige mais do fotojornalista, além de fotos clichês amadoras, que só servem para dar veracidade à matéria ou para servir de ilustração e ocupar um espaço vago no jornal. Boa foto não tem que ocupar espaço. Tem que cavar seu espaço, conquistar os lugares privilegiados.
PC Falseti, que fora meu professor de fotografia ano passado, fez uma proposta interessante numa aula sobre fotojornalismo para fugir do lugar comum: contar visualmente um fato, de forma a descrevê-lo a um analfabeto que está tentando ler o seu jornal. Nessa matéria do Jornal A Cidade, vi exatamente isso.
A imagem, de Weber Sian, mostra, em teleangular, um “close" semelhante às fotos tiradas com câmeras parecidas com bazucas. No primeiro plano, uma bota, a do pé direito. No plano dois, um policial tomando nota do "delito", ao lado de uma motocicleta caída ao chão e, atrás do representante legal, há "AV BRA" (em referência à Avenida Brasil) na parede.
Com essa imagem, todas as informações necessárias a respeito do acidente de um motoqueiro estão presentes. O motoqueiro é Rogério Gonçalves, que perdeu parte da perna direita em acidente na Avenida Brasil, em Ribeirão Preto (a perna foi cortada à altura do joelho durante a colisão com uma caminhonete).
Já foi o tempo em que se aguardava a publicação de seu jornal local favorito para ver as matérias e as fotografias relacionadas. O leitor regional atual exige mais do fotojornalista, além de fotos clichês amadoras, que só servem para dar veracidade à matéria ou para servir de ilustração e ocupar um espaço vago no jornal. Boa foto não tem que ocupar espaço. Tem que cavar seu espaço, conquistar os lugares privilegiados.
PC Falseti, que fora meu professor de fotografia ano passado, fez uma proposta interessante numa aula sobre fotojornalismo para fugir do lugar comum: contar visualmente um fato, de forma a descrevê-lo a um analfabeto que está tentando ler o seu jornal. Nessa matéria do Jornal A Cidade, vi exatamente isso.
Mateus Furtado
Estudante de Jornalismo
Ribeirão Preto/SP
Estudante de Jornalismo
Ribeirão Preto/SP
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