O apelido de Merchan em território nacional tem dono: Milton Neves. Em território regional também: Léo Oliveira.
Nascido em Barrinha, São Paulo, radialista formado, Léo é vereador em Ribeirão Preto, pelo PMDB, e dono do programa "policial" chamado Programa do Léo.
Não sou fã de programas policiais. Sangue não é o meu forte. Mas em uma bela segunda-feira, transitando entre a sala e meu quarto, deparei com a TV ligada na Clube. O que era para ser um programa policial, que leva ao telespectador os crimes e investigações na nossa região, virou um programa para anunciantes.
É óbvio que um programa, seja ele de grande ou baixa audiência, depende de patrocínio, mas, no caso desse programa, a quantidade de merchandising é assustadora. A cada intervalo de uma matéria para outra - é bom frisar que as matérias não duram mais que dois minutos e meio cada uma -, Léo fazia propaganda de dois ou mais produtos ou empresas. Chegava a ser irritante. O jornalismo ficou para segundo plano.
Eu me pergunto: Em um programa jornalístico em que o jornalismo fica em segundo plano, é falta de ética?
Gabriel de Faria Silva
Estudante de Jornalismo
Ribeirão Preto/SP
Se falta de ética for falta de respeito com o telespectador? Sim.
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