No Jornal da Clube do dia 14 de abril, foi mostrada uma matéria sobre a última rodada do Paulistão 2012 e a situação dos clubes de Ribeirão Preto. E, ao invés de fazer algo mais voltado à preparação de Botafogo para o jogo contra o Guarani, e de Comercial para o jogo contra o Palmeiras, foram resgatados os lances do Come-Fogo, na terceira rodada da competição, com uma reportagem lamentando o fato de o clássico ficar fora da Primeira Divisão de 2012, mesmo às vésperas de uma partida importantíssima para o Pantera.
Se esse desvio de foco não fosse o suficiente, uma coisa que já é de praxe no noticiário, um merchandising, comandado por uma das apresentadoras do telejornal, contraria a ética da profissão. A Clube, no ano passado, provou que existe influência na construção da notícia, quando uma empresa aérea, que também comprava merchandising durante o noticiário, começou a dizer que sairia da cidade por falta de apoio do governo do Estado na concessão de isenção de impostos. A emissora parecia uma porta voz da empresa de aviação.
Lógico que a imprensa necessita de anunciantes para sobreviver, mas tem de saber como manter o compromisso com o fato e não com o patrocínio. A Rádio Estadão/ESPN dá um exemplo. Quando chega o momento da propaganda durante a partida de futebol, coloca uma mensagem gravada por outra pessoa, que não é nenhum dos jornalistas envolvidos na apresentação de programas e apuração de notícias, mas um ator.
Se esse desvio de foco não fosse o suficiente, uma coisa que já é de praxe no noticiário, um merchandising, comandado por uma das apresentadoras do telejornal, contraria a ética da profissão. A Clube, no ano passado, provou que existe influência na construção da notícia, quando uma empresa aérea, que também comprava merchandising durante o noticiário, começou a dizer que sairia da cidade por falta de apoio do governo do Estado na concessão de isenção de impostos. A emissora parecia uma porta voz da empresa de aviação.
Lógico que a imprensa necessita de anunciantes para sobreviver, mas tem de saber como manter o compromisso com o fato e não com o patrocínio. A Rádio Estadão/ESPN dá um exemplo. Quando chega o momento da propaganda durante a partida de futebol, coloca uma mensagem gravada por outra pessoa, que não é nenhum dos jornalistas envolvidos na apresentação de programas e apuração de notícias, mas um ator.
Leonardo Oliveira dos Santos
Estudante de Jornalismo em Ribeirão Preto/SP
Morador em Sertãozinho/SP
Estudante de Jornalismo em Ribeirão Preto/SP
Morador em Sertãozinho/SP
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