segunda-feira, 9 de maio de 2011

Jornalismo preventivo

          Na última semana, foram registradas, em Ribeirão Preto, ocorrências de golpes por telefone. Entre eles, o do bilhete premiado, que causou enormes prejuízos a inocentes, principalmente idosos.

          É certo que a inocência de pessoas menos instruídas ou senhores de idade pode ajudar no esquema de lavagem de dinheiro. Infelizmente, o fato de apenas repassar a notícia ao público – em especial, às vítimas – não muda o panorama dos casos.

          Para que haja mudança, é necessário conscientizar. Apoiar a população nesse setor é um dos deveres da mídia. E este dever torna-se mais forte no âmbito regional. Os jornalistas poderiam contribuir para a montagem de planos de prevenção contra esses (e muitos outros) golpes que prejudicam a comunidade. Além de informar os cidadãos, o veículo de comunicação ensinaria como proceder diante desses exemplos, evitando assim o surgimento de novas vítimas.

         O jornalista pode atuar como mitigador dos problemas sociais. A ação transformadora deve partir da mídia. O verdadeiro jornalismo a ser difundido é aquele que critica e também educa. A questão, porém, é se a imprensa realmente preocupa-se com a mudança de sua região.

Mariana Valentini
Estudante de Jornalismo
Ribeirão Preto/SP

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